O mundo extremamente dinâmico em que vivemos, exige de todos a necessidade de estarmos conectados 24 horas por dia. Até mesmo as nossas funções dentro da organização exigem o acesso a websites, sistemas e aplicações web, ou mesmo transmissão de dados remota.

Entretanto, no meio de recursos tão úteis sempre existem diversas ameaças ao que diz respeito a, principalmente, segurança da informação e produtividade. E é justamente por isso que toda organização deve pensar em uma política consistente para controle de acesso à internet.

Sites nocivos

Mesmo no meio de sites legítimos e úteis, podem haver elementos que levem à contaminação do usuário. Sem falar nos spams recebidos diariamente, com links que trabalham a engenharia social e curiosidade dos usuários, levando a ameaças como vírus, malwares, spywares e ransonwares.

Todos eles podem resultar em perda ou roubo de informações, de uma forma tão silenciosa que apenas muito tempo depois do incidente ter ocorrido é que o administrador de redes vai descobrir.

Vídeos e entretenimento

Devido ao seu tipo de conteúdo, essa categoria ainda pode trazer outros tipos de prejuízo, como o alto consumo do link de internet da empresa. Com a popularização da divulgação de todo tipo de material por vídeo, os usuários ficam muito mais propensos a consumir esse tipo de conteúdo.

Talvez não caiba o bloqueio total, porque setores como marketing podem se valer de sites como o Youtube para divulgar a organização, mas sim o controle, como limite para utilização de banda nesse tipo de conteúdo.

Download de arquivos e software

Sabe a nova versão do sistema operacional que o seu usuário não tem em casa? Pois é, ele vai usar o link da empresa para fazer o download e levar pra casa. Por isso, essa categoria também apresenta o risco de consumir com os recursos do link de internet e gerar lentidão. Sem falar da possibilidade de utilização de softwares piratas, dentro da própria empresa.

Pornografia

A pornografia é umas das categorias mais populares na internet, movimentando, inclusive, uma indústria de grandes lucros, além de ser de acesso muito facilitado. Talvez possamos imaginar que os usuários não iriam consumir esse tipo de conteúdo no local de trabalho, mas sim, eles vão acessar, e para evitar que da pornografia o acesso avance para coisas piores como pedofilia, que pode gerar danos maiores ― como rastreamento pela polícia federal ―, é extremamente indicado que o bloqueio total desse tipo de conteúdo seja feito.

Aplicativos de comunicação

A comunicação interpessoal é facilitada por diversos tipos de aplicativos: WhatsApp, Skype, Facebook Messengers, etc. As ferramentas oferecem, além disso, conversa por vídeo, compartilhamento de arquivos, vídeos, fotos etc, que utilizados da maneira correta podem facilitar e agilizar atividades de negócio.

Por isso, nessa categoria, talvez caiba não o bloqueio, mas sim um controle ponderado de acordo com as atividades de negócio. É necessário fazer uma reflexão do tipo: “meus usuários do marketing precisam acessar o Facebook, mas eles não precisam dos aplicativos de jogos que estão lá”.

Aí valerá a pena ir ao mercado e buscar por ferramentas que consigam oferecer este controle mais específico do que um simples “permite ou bloqueia”.

E-mail pessoal

Essa categoria de acesso também pode se tornar um vetor de vazamento de informações. Não é permitido à empresa a fiscalização do conteúdo nessa categoria, por questões trabalhistas. Mas nada impede o bloqueio, afinal, e-mail que deve ser utilizado no horário de expediente é o corporativo.

Redes sociais

Para qualquer tipo de organização que pense em ser competitiva, é necessário estar em todas as redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram, Linkedin Youtube, Snapchat, etc. Mas aqui, novamente há de se pensar em um limite mais granular. Não é porque o marketing tem que acessar o Facebook, que ele precisa ter acesso aos jogos não é verdade?

Sendo assim, podemos perceber que deve sempre prevalecer o bom-senso e a observação às necessidades das atividades do negócio. Nem 8 nem 80. Apesar da necessidade de ter que se definir uma política de controle de acesso à internet, é necessário também flexibilizar!

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